SEMINARIO DE DANÇA - MÚSICA E TEATRO CIA DE DANÇA M-CEL

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DE 23 A 25 DE NOVEMBRO DE 2012

sexta-feira, 6 de março de 2009

Os filhos de Davi e o trono de Davi

Jesus foi anunciado a Maria pelo anjo Gabriel: "Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim" (Lc 1:32-33). Com o tempo, a promessa foi feita a Davi (2 Sm 7; 1 Crônicas 17) ia se estabelecendo. Inconformado, Davi tinha decidido construir uma casa para Deus que substituísse a tenda que durante gerações tinha sido a morada de Deus na terra. Mas Deus disse a Davi: "Tu não edificarás casa para minha habitação . . . o Senhor te edificaria uma casa. Há de ser que, quando teus dias se cumprirem, e tiveres de ir para junto de teus pais, então farei levantar depois de ti o teu descendente, que será dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino. . . . O confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será estabelecido para sempre" (1 Cr 17:4-14). Essa promessa começou a se cumprir em Salomão, o filho legítimo de Davi (1 Crônicas 22:6-10; 28:2-8). Mas a sua intenção final esperava um Filho de Davi maior, o qual se tornaria rei eterno. O plano de redenção de Deus estava vindo à tona.Mas desde a promessa até o seu cumprimento foi um período muito tempestuoso (Sm 89:30-32). Muitos conflitos atingiram a vida, a família e o reino de Davi. No reino do neto de Davi, Roboão, Deus tirou dez tribos da casa de Davi por causa da idolatria, mas preservou uma tribo por amor a Davi (1 Rs 11:32-39). O filho perverso de Roboão, Abias, também foi poupado por causa da promessa que Deus tinha feito a Davi (1 Rs 15:3-5). Três gerações depois, Judá sofreu durante todo o reinado de Jorão, o genro de Acabe, um dos reis mais perversos que existiram. Ainda assim, "o Senhor não quis destruir a casa de Davi por causa da aliança que com ele fizera, segundo a promessa que lhe havia feito de dar a ele, sempre, uma lâmpada e a seus filhos" (2 Cr 21:7).A viúva de Jorão, Atalia, "destruiu toda a descendência real" (2 Rs11), mas deixou um nenê que estava escondido no templo. Mais tarde, Deus redimiu o seu povo das mãos do poderoso exército assírio de modo espetacular (2 Rs 19:33-35). Embora do ponto de vista humano a promessa de Deus sempre parecesse estar por um fio, Deus jamais deixou de mantê-la segura.Depois de algum tempo, a perversidade obrigou Deus a retirar os descendentes de Davi do trono. Ele disse: "Tira o diadema e remove a coroa; o que é já não será o mesmo; será exaltado o humilde e abatido o soberbo. Ruína! Ruína! A ruínas a reduzirei, e ela já não será, até que venha aquele a quem ela pertence de direito; a ele a darei" (Ez 21:26-27).Deus usou a Babilônia para destruir a sua nação. A perspectiva de um reino eterno por meio da linhagem de Davi parecia pouco promissora. Certo escritor lamentou: "Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade?" (Sm 89:49). Num momento especialmente obscuro, emitiu-se um decreto "para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia" (Ester 3:13). Mas Deus interveio; sua promessa se manteve firme.Deus havia prometido que da árvore cortada brotaria um renovo (Is 11:1). Tinha prometido reconstruir o tabernáculo caído de Davi (Am 9:11-15). Havia predito que o reino não existiria mais até que chegasse aquele a quem pertencia (Ez 21:27). Embora a perspectiva de cumprimento parecesse pouco promissora, homens corajosos, de fé, confiantes na promessa de Deus, esperaram a chegada do reino eterno do filho de Davi (Lc 2:25, 38; 23:51).Por fim, terminou o tempo de espera. Em Cristo, o tabernáculo caído de Davi foi reconstruído (At 15:14-18). Para sempre, está estabelecido o reino eterno do Filho de Davi, Jesus Cristo (Ap 1:9)

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